"Culpa" é o assunto a ser tratado hoje.
Sempre que alguma coisa que planejamos fazer dá errada queremos, e, às vezes nem queremos, mas por instinto colocamos a culpa nos outros. Por quê? De quem é a culpa realmente? É difícil de saber, mas para chegar a alguma conclusão o caso deve ser avaliado, mas não necessariamente comparado, pois cada caso é um caso.
Fale seus preconceitos, concepções, mas também saiba ouvir os dos outros. Esse é um ponto fundamental que a maioria das pessoas quando estão “explodindo”, ignora.
Brigas, discussões, combates sempre foram naturais ao ser humano desde que o mundo é mundo. Cada um defende o que acha certo e por isso os desentendimentos surgem. Típico de brasileiros, um bom motivo de briga é o horário. Sim, temos 24h no dia e ainda brigamos ao invés de deixar esse pouco tempo pra dar carinho às pessoas. Pouco sim, todo mundo reclama que não tempo pra fazer suas coisas, de certa forma 24 horas é muito tempo, mas não posso ser tão diferente da minha sociedade e achar o contrário. Isso pode ser visto como um preconceito a pessoas diferentes e resultar em briga. Por isso prefiro dizer que o dia tem poucas horas mesmo. Com tantos outros problemas que enfrento prefiro ignorar um como este.
Odeio brigas, evito sempre que possível, mas não me... Que daí vocês verão! Mas isso não vem ao caso agora, só queria dizer algo sobre mim. (Coisa que não vai ser muito vista por aqui).
Se você não evita esse tipo de coisa e diz às pessoas que sua opinião sempre está certa e sempre será a melhor, com certeza seu futuro será cheio de brigas e terás um coração triste porque sempre se desapontará. As pessoas se afastam de pessoas assim, mesquinhas e egocêntricas.
Vou contar uma história pra vocês, baseada em fatos reais.
Certa vez uma menina, jovem menina de mais ou menos uns 16 anos, robusta e de estatura baixa desapontou-se em uma data muitíssimo importante pra ela, mas muito mais importante pra uma pessoa a qual ela ama muito. Porém não se desapontou sozinha.
Por sempre ser tão meiga e tão preocupada com os outros à sua volta, mas principalmente com seus familiares as pessoas cujo ela falava eram muito ligadas a ela, e o que lhe afetava certamente afetaria esses amigos de coração que ela possuía haviam muitos anos.
Na tarde deste dia tão especial que era pra ser um dos mais emocionantes de sua vida, ela e seu melhor amigo brigaram, mas não se chingaram nem nada. O que aconteceu na verdade foi nada mais, nada menos do que uma briga silenciosa, mas os dois sabiam que não estavam de bem um com o outro. O dia foi passando e eles nem se falavam, se olhavam e conversavam “formalmente”.
Um colocou a culpa no outro, pois ninguém queria ser culpado, claro! Ela, organizada desde que nasceu, tinha organizado todo o seu dia, todas as coisas que queria fazer naquele domingo. Ele, mal acostumado (talvez essa não seja a palavra certa, mas não me vem à cabeça um bom sinônimo), queria fazer tudo do seu jeito, no tempo que ele quisesse. A garota, logicamente, não admitiu esse “desaforo” (meu Deus, não acho boas palavras pra expressar o que quero, que droga. Perdoem-me, por favor). Desaforo no sentido de que ela tão atarefada todos os dias já havia se preparado para o que ia fazer naquele dia de emoções tão distintas.
A noite foi passando e a data especial foi se acabando...
Mas no fundo a garota queria mudar aquela noite, não queria fazer a pessoa que ela tanto amava infelize naquele dia. Raro dia em que elas puderam sair de noite juntas. Mas já estava tomada de tristeza.
Quando me contaram a historia, fiquei sabendo que ela era de certa forma fraca. Não de força física porque de força física ela é um “touro”, mas de sentimentos. Muitas coisas a abalava, mas ela não costumava abrir-se pra quase ninguém. Não sei por que, devia ser escolha própria mesmo.
Por fim acabou-se a noite. Os amigos se desculparam, mas a mocinha nada pode fazer para salvar aquele dia, apesar de que seu subconsciente estava muito ciente do que gostaria que ela fizesse.
Cada um foi para sua casa. Ela teve uma noite ruim, sonhos ruins, dias ruins depois deste. A sorte foi que teve a idéia de se desculpar. Não funcionou muito bem, afinal quando chutamos a canela de alguém e pedimos desculpas, tudo bem a “vitima” até pode aceitar, mas as marcas e a dor daquele chute persistem por um tempo indeterminado.
Depois disso a menina até que ficou melhor, mas até hoje procura evitar brigas que possam envolver aquela pessoa que ela ama muito. Difícil às vezes, pois ela tem suas opiniões e essa pessoa tem as dela. O que fazer então? Submeter-se ou fazer o que considera correto? Sinceramente não sei afinal cada caso é um caso.
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